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O imobilizado no fluxo de caixa descontado (Valuation)

Uma das perguntas mais frequentes, quando apresentamos um valuation aplicando a metodologia do fluxo de caixa descontado, é a seguinte: “E o meu imobilizado na avaliação?”. Vamos tentar responder, de forma simples, essa dúvida tão frequente nas nossas reuniões.

Afinal, diversas vezes o empresário sabe que suas máquinas, equipamentos e terreno e até a marca podem ter um ótimo valor de mercado, além do valor contabilizado em seus balanços.

A marca já foi abordada em outro artigo que pode ser conferido clicando aqui. Porém, quando se trata de máquinas, equipamentos e terrenos, a metodologia entende que, para gerar o caixa projetado, faz-se necessário o uso de todos esses tangíveis registrados.

 

Se a empresa não obtivesse esses ativos, não geraria o mesmo resultado realizado e, por conseqüência, o resultado dos fluxos de caixa futuros projetados (de onde vem o valor final encontrado). Logo, todo o valor desses tangíveis já está sendo contemplado no Enterprise Value e Equity Value.

Todavia, caso seja de interesse somar o valor do imobilizado ao valor da empresa encontrado no fluxo de caixa descontado, é necessário que haja uma contrapartida nas premissas utilizadas acrescentando despesas com aluguel de máquinas, equipamentos e terrenos, as quais diminuirão o fluxo de caixa livre encontrado nas projeções. Além disso, também é necessária a remoção de depreciações e outros gastos específicos que não aconteceriam em caso de locação.

Portanto, o ativo tangível da empresa pode ter duas tratativas no fluxo de caixa descontado:

  1. Fazer parte integrante da soma dos fluxos de caixa projetados, não podendo ser somados ao valor final encontrado; ou
  2. Ser destacado das projeções, acrescentando despesas com aluguéis, podendo então ser somado ao valor final encontrado.