Mini barras seguram os efeitos da crise no mercado de chocolates
Na hora da crise os produtos não essenciais, considerados supérfluos, são deixados de lado nos carrinhos de compra das famílias brasileiras, este é o caso dos chocolates. O crescimento no consumo de chocolate em 2017 diminuiu 2% em relação a anos anteriores, chegando a R$ 11.9 bilhões, e diminuiu em 6% em questões de volume, conforme estudo da Euromonitor. Além da desaceleração a inflação de 5% afetou os custos de produção, como o custo de matéria prima, embalagens e logística, os quais se mostraram desafiadores para a categoria.
Neste cenário um produto ganhou destaque, as mini barras. Percebe-se um redirecionamento de consumo, as pessoas deixaram de consumir produtos maiores para optarem por versões reduzidas do produto. As mini barras de chocolate registraram o maior crescimento em 2017, com as vendas de no varejo subindo 8% em relação ao ano anterior. Essa categoria tem se tornado a mais forte por ser mais acessível e bem distribuída com variedades, geralmente são colocados em caixas para venda em varejo, estimulando a compra por impulso e favorecendo ainda mais as vendas desse setor.
A fabricação de chocolates é dominada por fabricantes internacionais, grandes multinacionais, como a Nestlé e a Kraft, lideram o mercado. Suas forças se derivam da popularidade das suas marcas e a presença de longa data que eles possuem no pais.