Diante dessa crise e buscando frear o dragão inflacionário, os bancos centrais se veem obrigados a elevar os juros de forma acelerada. Nas últimas semanas, observamos o Federal Reserve, dos EUA, elevar sua taxa básica em 0,75 ponto percentual, a maior alta desde 1994; já o Banco Central Europeu apresentou a mesma alta na taxa da zona do euro, sendo a primeira desde a criação da moeda no começo dos anos 2000. No Brasil, onde nos acostumamos com altas de preços, a atuação do Bacen não foi diferente, com altas consistentes na Selic desde meados de 2021, chegando a 13,75% ao ano e com perspectivas de novas altas, se necessário.