M&A – 1º trimestre faz ano de 2021 começar com recordes
Primeiro trimestre do ano começa aquecido, com uma movimentação entre 1,1 e 1,3 trilhão de dólares
Como já esperado, após um ano de incertezas o mercado de fusões e aquisições começou 2021 a todo vapor. Conforme a Bloomberg, foi movimentado o valor de 1,1 trilhão de dólares e, segundo a consultoria Refinit, 1,3 trilhão de dólares. Se considerarmos as informações da Refinit, os números consolidam o começo do ano como o melhor desde 1980. Já com as informações da Boomberg, seria o melhor começo de ano desde 1998. O fato é que o ano de 2021 começa promissor para o mercado de fusões e aquisições.
Importante destacar também a representação das SPACs nesses valores – como já comentado no artigo M&A e as SPACs. Nos EUA, mais de 25% das operações no primeiro trimestre tiveram origem nessa modalidade que não para de crescer.
Se lá fora o movimento de crescimento das SPACs já está consolidado, no Brasil essa novidade está começando ainda a criar corpo; porém, de maneira um pouco diferente. Devido às limitações regulatórias (necessidade de três anos de balanço auditado e/ou um estudo de viabilidade econômica para se fazer um IPO), não é possível se criar uma SPAC no Brasil. A solução encontrada foi a criação de SPACs listadas na bolsa americana, com o intuito de direcionar os recursos para empreendimentos brasileiros. A HPX foi a primeira SPAC brasileira, levantando 220 milhões de dólares na Bolsa de Nova York (Nyse). Logo depois vieram a Itiquira, Alpha Capital, Softbank e Waldencast que, juntas, pretendem levantar 1,1 bilhão de reais em ativos no País.