Estudo realizado pela Valuup consegue reduzir tarifa do OGMO do Porto de Paranaguá
Órgão reduz contribuição e devolve valores aos segmentos de cargas superavitários.
Após a revisão dos valores de custeio das ações trabalhista, o OGMO do Porto de Paranaguá, conseguiu reduzir o valor da tarifa arrecada do fundo para custear as despesas com ações trabalhistas para os próximos cinco anos. Além da contribuição menor, foram devolvidos aos segmentos de cargas superavitários 50% dos valores. A ação foi proposta pela Valuup depois dos estudos encomendados pelo órgão.
Desde 2006 o OGMO arrecada valores dos operadores portuários para fazer frente ao volumoso passivo trabalhista gerado em razão da tomada de mão de obra dos trabalhadores portuários avulsos, sendo que em 2013 a tarifa sobre o MMO (Montante de Mão de Obra) foi revertida para tonelagem. No entanto, em razão da adoção pelo OGMO de inúmeras medidas para mitigar o passivo trabalhista, em 2018 quando da conciliação dos valores, o OGMO percebeu a necessidade revisar as tarifas arrecadadas. “Percebemos, analisando nossas planilhas, que era preciso equilibrar os valores dos segmentos de operadores portuários e resguardar a solidez do OGMO, mas pra isso precisávamos de um parecer econômico que embasasse a nova contribuição sem afetar a questão concorrencial” explica Shana Carolina Colaço Bertol, Diretora Executiva do OGMO Paranaguá.
Nesta perspectiva, o OGMO contratou a consultoria da Valuup para analisar e mostrar o melhor caminho para um fundo sustentável e justo para os operadores. “Conseguimos fazer uma análise ampla da situação e mostramos a realidade da questão, levamos em conta todas as variáveis, quando se fala em tarifa não se pode achar nada, tudo precisa ter uma explicação” explica Luís Gustavo Budziak, economista da Valuup.
“O resultado foi muito positivo, conseguimos diminuir o valor e principalmente equilibrar as tarifas com um estudo embasado na nossa realidade” conclui Bertol.
“Um dos grandes valores do nosso trabalho, nos dias de hoje, é levar conhecimento para nossos clientes, a transparência nas negociações e operações nunca foi tão valorizada neste país” ressalta Lucas Dezordi, economista da Valuup.